Preços em 2018: Desce saúde e luz. Sobem os transportes

Fim de ano é tempo de olhar para actualizações nos preços que vão acontecer já a partir de 1 de Janeiro de 2018.
Haverá, na generalidade, um aumento de preços justificado pela inflação que se vai situar nos 1,4%.
A água e gás são excepções na economia doméstica. Estes dois valores pagos mensalmente não deverão sofrer alterações, tal como o valor a pagar pelas telecomunicações feitas. Já a electricidade deverá ter uma redução de valor na ordem dos 0,2%.
Mas o ano é marcado por subidas. O pão fica mais caro. Poderá chegar aos 20 cêntimos. A aumentar também o preço dos ovos e seus derivados.
No que diz respeito ao arrendamento, os valores serão actualizados e isso pode significar um aumento ligeiro imposto pelos senhorios. Aumento que poderá chegar aos 1,2%.
Fora de casa sente-se o aumento nos transportes públicos que, ainda assim, não poderão subir mais do que 2,5%. Andar de carro próprio também pesará mais na carteira com o aumento do imposto sobre veículos e imposto único de circulação. A juntar a isso, somam-se os combustíveis e as portagens a verem subir os seus preços.
As bebidas espirituosas também terão preços novos. Ficarão mais caras, tal como o tabaco e os refrigerantes açucarados.
Mas nem tudo são más notícias. Ao nível da saúde serão sete mil os medicamentos que vão ficar mais baratos e na educação serão menos 155 euros, em média, em despesas escolares. Esta é a poupança que resultará para as famílias da extensão da gratuitidade dos manuais escolares ao 2º ciclo de escolaridade já a partir do próximo ano lectivo, 2018/2019.
Esta subida de preços poderá, contudo, ser acondicionada com o aumento das pensões, do salário mínimo e do subsídio de desemprego e rendimento social de inserção.
