Presépio de Priscos abre ao público domingo

No próximo domingo Priscos passa a ser um dos principais pontos atractivos da região. O maior presépio ao vivo a Europa abre portas permitindo aos visitantes um recuo no tempo. Uma montra que exige algumas aos horas aos visitantes para que não falhe qualquer pormenor. Passo a passo, o contacto com centenas de figurantes transporta para o passado aqueles que visitam o Presépio, transmitindo uma mensagem que se pretende que seja de “paz e harmonia”, diz o pároco daquela freguesia de Braga.

O Padre João Torres faz as honras da casa. Na organização e promoção do evento nenhum pormenor deve falhar. A cada edição, o presépio apresenta novidades e este ano não será excepção. 

Templo romano que se transforma depois em senado é a novidade deste ano

“Continua a ser um evento atractivo e este ano a novidade é um templo romano que será depois transformado num senado romano”, começa por revelar o pároco impulsionador da mostra. Um tempo pensado “olhando para o Imperador Augusto quase como um deus que teria que estar num espapo dentro daquilo que é a lógica do Império Romano e da grandeza do próprio imperador, e temos um outro imperador que nasce, que é Jesus, que nasce numa gruta, e há aqui algo diferenciado”, prossegue. Segundo o padre João Torres a ideia é transmitir as diferenças. “César Augusto quer um templo todo cheio de grandeza, o Imperador dos Imperadores nasce numa gruta, não para estar num templo, mas para estar na praça, na casa, no coração de cada pessoa”, explica.

O pároco realça que quem visita este presépio ao vivo  de Priscos “pode entender e perceber que é muito mais do que as construções que se vêem, mas é um povo que se junta e que, apesar das várias diferenças de cada um, são capazes de se unirem e recriar um ambiente no qual Jesus nasceu também para dizer que Jesus nasce para sermos mais irmãos uns dos outros, não tanto preocupados com as diferenças que nos dividem, mas com aquilo que nos possa unir”, ressalva.

“As coisas são importantes, mas as pessoas que temos e que nos habitam são muito mais importantes”, sublinha ainda João Torres, em jeito de mensagem de Natal.