PREVPAP terá efeitos “fortíssimos” na vida da UMinho

A Universidade do Minho pode vir a enfrentar encargos financeiros adicionais na ordem dos 2 milhões de euros devido à integração de 121 trabalhadores inseridos, até ao momento, no Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública.
O reitor da Universidade do Minho adianta que na academia minhota vão entrar 109 trabalhadores, técnicos administrativos e de gestão que representam encargos financeiros adicionais que podem chegar aos 1,3 milhões de euros. Já no que toca aos 12 investigadores, que até ao momento estavam sobre a responsabilidade da Fundação para Ciência e Tecnologia (FCT), estes representam um encargo na ordem dos 650 mil euros. Ou seja, o PREVPAP pode significar encargos financeiros adicionais de 2 milhões de euros para a instituição de ensino superior minhota. “Dinheiro que vamos ter de ir buscar a outros lugares”, avança Rui Vieira de Castro.
O reitor explica que o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, tem deixado a garantia de que os 650 mil euros seriam suportados pelo estado. “Eu espero que assim seja caso contrário o impacto na vida da instituição será fortíssimo”, declara o reitor.
Caso o Estado não cumpra com os seus compromissos a academia minhota terá de cancelar investimentos em outras áreas e assim alocar para este efeito. Rui Vieira de Castro frisa também que a chegada de 109 trabalhadores é uma “oportunidade única” para a academia de “capacitar os seus serviços”. Oportunidade essa que o reitor sublinhou que não pode ser “desperdiçada”.
