Professores não deixam esquecer colocação “injusta”

O grupo “Luta por um concurso de professores mais justo” continua activo e a reclamar atenção, alertando para a necessidade “obrigatória” de legislar um concurso único já para 2018 que obedeça à lista graduada. Em causa estão professores com cerca de 15 a 30 anos de serviço que na lista divulgada pelo Ministério da Educação a 25 de Agosto acabaram colocados a muitos quilómetros da residência, desvirtuando o que vinha sucendo há vários anos.
Pelo país esta alteração deverá ter afectado mais de três centenas de professores, no entanto os números exactos continuam por divulgar.
Desde o início de Setembro que têm sido várias as acções de protesto destes docentes, e vão continuar a repetir-se. Marta Alves é um dos exemplos. Docente em Braga desde 2009 e depois de muitos anos a dar aulas em diferentes pontos do país voltou este ano a ser colocada a quase 300 km de distância de casa. A docente, à semelhança dos restantes, não se revê no sistema e alerta para o sentimento de injustiça que paira no ar e que vai continuar a prejudicar professores e alunos.
Estes docentes não têm direito a qualquer tipo de apoio monetário no que diz respeito a transportes, habitação ou despesas de representação. Os Professores do Quadro estão impossibilitados de acederem às vagas disponibilizadas no concurso extraordinário para Professores a contrato e alertam ainda para “o grave prejuízo profissional, emocional e familiar que advém destas irregularidades”.
Os professores alertam ainda para a necessidade obrigatória de legislar um concurso único já para 2018 que obedeça à lista graduada assim como a colocação Administrativa dos Professores lesados este ano lectivo.
