Programa Mentorias já pensa na internacionalização

A terceira edição do programa Mentorias UMinho, desenvolvido pela Reitoria da Universidade do Minho arrancou esta sexta-feira com a participação de 30 mentores alumni e 30 mentorandos representantes de todas as escolas e institutos da Universidade do Minho. 


O pró-reitor para a Avaliação Institucional e Projectos Especiais, Guilherme Pereira, destacou o facto deste ser um programa que tem vindo a crescer desde a sua primeira edição em 2017. Quando surgiu era só “uma edição piloto em que eram apenas 10 mentores e 10 mentorandos”. Passados dois anos, o pró-reitor frisa que o desafio foi “significativamente maior”, uma vez que contaram com “55 candidaturas da parte de estudantes da academia minhota”. A organização realizou duas fases de selecção em que ficou estipulado que a terceira edição do programa Mentorias iria arrancar com 30 mentores e mentorandos.  


Mentorias aposta na internacionalização 

O percurso para o futuro também já está traçado. Guilherme Pereira anunciou que o objectivo passa por conseguir a “internacionalização do programa”, ou seja, contar com alumni que estão pelo mundo nas próximas edições do programa Mentorias.

Confirmada está a presença de Nuno Monteiro, alumni da academia minhota que está, neste momento, a trabalhar nos Estados Unidos. O pró-reitor não tem dúvidas que o antigo aluno irá trazer um “testemunho profissional diverso do contexto habitual” e acima de tudo “enriquecedor para mentores e mentorandos”. 


Recorde-se que a sessão intermédia está agendada para o dia 22 de Maio.



Programa é benéfico para mentorandos, mentores e para a academia


A coordenadora científica do programa, Teresa Freire, salienta a necessidade de avaliar todo o processo do programa quer do ponto de vista dos mentores como dos mentorandos. “Como se envolvem no projecto, como realizam as actividades” e ainda “perceber quais as mais valias da iniciativa para, desta forma, ir limando o programa Mentorias”, são os objectivos, explicou a coordenadora. 


Teresa Freire considera que esta é também uma oportunidade dos intervenientes “partilharem experiências e processos”. Os benefícios são notórios quer nos mentorandos, como nos mentores e na própria Universidade. 

Ass expectativas de mentores e mentorandos para os próximos meses


Francisco Ramires, estudante de Engenharia e Gestão Industrial, o factor determinante para participar no programa Mentorias esteve relacionado com o poder “trabalhar com alguém que não é da área de estudo gerando conversas mais interessantes”. O estudante realça ainda a oportunidade de “tirar dúvidas” sobre o seu futuro, uma vez que o mentorando já passou pela mesma fase de escolhas.  O seu mentor Alexandre Mendes, da StartUp Braga, tem como meta incutir “flexibilidade de pensamento” para desta forma “cultivar” a importância de “aprender a aprender”. 

Patrícia Dias, estudante de Enfermagem, viu no programa Mentorias uma forma de perceber “quais as competências transversais essenciais para um percurso de sucesso como enfermeira”. Da parte do seu mentor, Manuel Pedro Quintas da UELD, a estudante pode esperar uma contribuição para “um bom início de carreira”. Para isso irá transmitir “valores humanos” que considera prementes para a actividade profissional, assim como “a gestão do risco das decisões em ambiente de trabalho”

Áudio:

Declarações do pró-reitor para a Avaliação Institucional e Projectos Especiais, Guilherme Pereira, e da coordenadora científica do programa, Teresa Freire.

Vanessa Batista
Vanessa Batista

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