Provável vitória do PS em Braga
O PS ganha, ao que tudo indica, as eleições legislativas pelo círculo eleitoral de Braga. A projecção da RUM, realizada pelo Professor da UMinho Paulo Alexandre Pereira, dá uma vitória entre 34,81% e 37,81% e a eleição entre 8 a 9 deputados. Caso se confirme a eleição do nono deputado na lista, será Ana Maria Silva a chegar ao Parlamento.
No entanto, o PSD pode ainda vencer no distrito, tendo em conta que a projecção dá a obtenção entre 33,27 e 36,27%, com a eleição de 8 deputados.
O Bloco de Esquerda obterá entre 7,35% e 8,85%, ou seja, pode eleger entre 1 a 2 deputados. A CDS obtém entre 3,59% e 5,09%, o que se significará a eleição até um deputado, não sendo certa a permanência de Telmo Correia no Parlamento. A CDU também não tem garantida a presença de Carla Cruz: a estimativa dá um resultado entre 2,95% e 4,45%.
O PAN obterá um resultado entre 0,58% e os 2,08%, percentagem de votos insuficiente para eleger o deputado Rafael Pinto.
Projecção Nacional dá vitória do PS mas sem maioria absoluta
Segundo a estimativa da RUM, o PS ganha as eleições legislativas nacionais com a obtenção entre 34,50% e 41,50%, o que pode permitir, no limite, uma maioria absoluta mas esse é um cenário muito pouco provável.
O PSD obtém entre 24,50% e 31,50%, enquanto o Bloco firma-se como terceira força política com a obtenção entre 8% a 10,75%. A CDU, ao contrário do resultado no distrito de Braga, fica à frente do CDS e obtém entre 4,50% a 7,25%. O CDS, de Assunção Cristas, fica com um resultado entre os 3 a os 5,75%, enquanto o PAN terá entre 1% a 3,75%, o que poderá indicar a formação de um grupo parlamentar.
Abstenção histórica
Segundo as estimativas do Professor da UMinho Paulo Alexandre Pereira, a previsão de abstenção poderá estar entre os 46 e 51%. Já a estimativa da Universidade Católica para a RTP situa a abstenção nestas eleições legislativas entre os 44 e os 49% já a estimativa do ICS/ISCTE para a SIC e para o Expresso deve ficar entre 47,5% e 51,5%.
A confirmar-se este valor supera a taxa de abstenção de 2015 (44,14%).
