PS procura modelo e só depois um candidato à Câmara de Braga
O presidente da concelhia socialista em Braga recusa avançar possíveis nomes para a candidatura às autárquicas do próximo ano e recusa também a ideia de apresentar um rosto antes do primeiro trimestre de 2017. Esta sexta-feira, em conferência de imprensa de balanço do mandato de Ricardo Rio em Braga, Artur Feio, líder concelhio do Partido Socialista local explicou que está a ser estudada uma estratégia, mas ainda sem liderança definida.
“A nós preocupa-nos a estratégia. E a estratégia é analisar, perceber, ajustar e ser diferente. Mais do que o nome, é preciso uma acção corporativa e é isso que estamos a tentar encontrar junto da cidade e dos bracarenses”, sublinhou o socialista.
“Este não é o modelo que grande parte dos bracarenses quer. Encontrado o modelo, encontrar-se-á o rosto”, explica Artur Feio.
A estrutura nacional do PS quer até final do primeiro trimestre de 2017 ver definidos todos os candidatos para as autárquicas, mas em Braga, Artur Feio insiste que esse modelo “ainda não está definido”. “Não há, em absoluto. O que em Braga vivemos é, ao fim de muito tempo, um tempo de paz no PS e em tempo de paz é tudo muito mais simples e linear. O processo de escolha de um modelo de candidatura à Câmara de Braga passa por definir a estratégia e um modelo. Só depois um candidato”, afirma Feio.
PS aponta temáticas como linhas de acção prioritárias
Apesar de não existir um modelo definido, o PS bracarense já foi lançando algumas das ideias que quer ver consagradas num projecto de cidade para os próximos anos.
“Entendemos necessária a ligação do centro da cidade à universidade; a requalificação e reabilitação do centro urbano para, cada vez mais, acolher jovens que queiram morar e usufruir no centro da cidade; transformar Braga num modelo de cidade onde as ciclovias e os transportes alternativos sejam uma realidade; conseguir que a cidade cresça para abraçar as freguesias-fronteira e alargar a mancha urbana para as grandes freguesias de fronteira do concelho”, enumera Artur Feio.
