PSD:”Guimarães não é atractiva aos olhos dos investidores”

Guimarães “não é atractiva” para os investidores. A afirmação é de Bruno Fernandes, presidente da comissão política concelhia do PSD de Guimarães. Segundo o social-democrata a taxa de desemprego na cidade berço tem estado aquém dos resultados alcançados nas cidades do quadrilátero. Os números relativos à evolução do desemprego, recentemente apresentados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), revelam que os vimaranenses não têm sido “um bom exemplo na redução deste indicador social”. 

Dados que comparam o primeiro semestre de 2019 com o período homólogo são positivos para o

país e, globalmente, para o distrito, demonstrando reduções significativas, mas negativos para Guimarães. Ora enquanto se assiste a uma redução nacional superior a 10% e distrital em cerca de 2%, Guimarães contribui negativamente com o aumento, em mais de duas dezenas de desempregados, nos primeiros seis meses do ano. Dos quatro grandes concelhos que integram o quadrilátero urbano, à excepção de Guimarães, todos eles viram reduzir o número de inscritos nos Centros de Emprego, liderando o concelho de Braga com uma descida superior a 5%.

Aos microfones da Universitária Bruno Fernandes declara que o município vimaranense tem vindo a “negar aquilo que é uma evidencia”. “A autarquia não tem uma estratégia de captação de investimento”, defende o social-democrata. Segundo Bruno Fernandes a cidade berço não faz parte da “rota de investimento” de inúmeros empresários que estão a investir em vários pontos do território nacional.


Para o PSD algumas das premissas que sustentam essa falta de procura estão relacionadas com a carência ao nível das acessibilidades, por exemplo, ao Aveparque. “Os empresários reivindicam há vários anos um acesso à auto-estrada. Para além de não ter uma rede de transportes capazes de assegurar os movimentos pendulares de quem se desloca para os parques industriais”. Em suma, “há um trabalho que não está a ser feito e que agora se vaio sentindo as consequências dessa ausência de medidas”, afirma Bruno Fernandes. 

Uma maior aposta nos incentivos municipais iria, na opinião do social-democrata, contribuir também para uma maior “diversificação” dos sectores instalados na região. 

Vanessa Batista
Vanessa Batista

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