Reitor da UMinho: “Não houve razões para introduzir mudanças na oferta de vagas”

Foi ontem conhecido o número de vagas nos cursos superiores e a Universidade do Minho manteve as perto de 3 mil verificadas em 2018. Um quadro que, segundo refere o reitor da instituição de ensino superior minhota Rui Vieira de Castro, reflecte “a estabilidade da oferta na academia”. “Não há razões, do nosso ponto de vista, para introduzir grandes modificações no perfil da oferta”, assinalou, acrescentando que a academia está “confiante na diversidade e qualidade da oferta, o suficiente para não se fazerem alterações significativas”.


Apesar de não se verificarem grandes oscilações, a Universidade do Minho diminuiu a oferta em cursos como Educação Básica ou Optometria, uma opção justificada pelas “variações nas procuras dos cursos”. A mesma resposta é usada para defender aquela que é a maior novidade na oferta educativa da Universidade do Minho no ano lectivo 2019/2020: a passagem da licenciatura de Negócios Estrangeiros de pós-laboral para diurno. “Em função das características do curso e da natureza dos estudantes que o procuram, pareceu-nos que fazia sentido essa opção e a decisão foi acolhida pela tutela [Escola de Economia e Gestão] ”, esclarece.

Um dos cursos mais recentes lançados pela Universidade do Minho é o de Protecção Civil e Gestão do Território e, apesar de ser única no país, não motivou uma procura elevada no ano lectivo. Não obstante, as 30 vagas de 2018/2019 mantêm-se para 2019/2020, visto que “é uma licenciatura relevante, que corresponde a necessidades da sociedade e da economia portuguesas”. “O ano passado o curso foi lançado num quadro muito particular, o dos desastres que o país conheceu por efeito dos incêndios nos anos transactos. Este ano, estou convencido que a procura do curso será substancialmente diferente”, perspectiva.

O ministro do Ensino Superior, Manuel Heitor, ressalvou esta quarta-feira a importância de reforçar as competências digitais nas universidades portuguesas. Instado a comentar, o reitor da UMinho considera que o caminho da academia minhota passa por acompanhar os novos tempos e regista que a instituição “tem um conjunto de cursos bastante amplo, seja ofertas na Escola de Ciência, seja na de Engenharia”. “Há um leque significativo de cursos que podem corresponder à procura que o nosso tecido económico tem”, completa.

As candidaturas ao ensino superior podem ser apresentadas até 6 do próximo mês, aqui. A oferta da UMinho pode ser conhecida aqui.

Pedro Magalhães
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