Requalificação de Santa Tecla concluída em Julho de 2020

A requalificação do bairro social de Santa Tecla, em Braga deverá ficar concluída em Julho de 2020. As obras arrancaram há pouco mais de um mês e de acordo com o administrador da Bragahabit, apesar do calendário exigente, é preciso cumpri-lo de forma rigorosa, daí que aponte a conclusão das obras para o segundo semestre do próximo ano. A reabilitação no bairro das Enguardas, com menos habitações, também já começou, mas deverá terminar até finais de 2019. Vítor Esperança falava esta terça-feira à noite na RUM, em entrevista ao programa Campus Verbal.

A reabilitação integral dos bairros sociais de Braga conta com apoio comunitário. O investimento total ronda os 5.5 milhões de euros, com quase todo o bolo para Santa Tecla e o restante para o bairro das Enguardas.  No total serão reabilitados 147 fogos em Santa Tecla e 55 fogos nas Enguardas.

Em Santa Tecla, além da requalificação dos prédios e dos espaços exteriores, está prevista ainda a demolição do prédio, logo na entrada. A demolição do referido prédio será a última fase da obra, uma vez que muitos dos prédios que estão a servir de transição vão ser ocupados pelos residentes do que será demolido. O objectivo é tornar o bairro “aberto a todos”. “Não vai haver bairro a tapar outro bairro”, explicou.

No Bairro de Santa Tecla vivem actualmente cerca de 500 pessoas, a maioria de etnia cigana.

Santa Tecla.Edifício que será demolido na recta final da intervenção


Habitações vão ficar completamente novas

Só no bairro de Santa Tecla vivem actualmente mais de quinhentas pessoas. “Vamos deixar as habitações completamente novas, assegura o administrador, explicando que apenas os edifícios se irão manter.

A intervenção vai acontecer nas coberturas, nos exteriores, com a colocação de vãos de janelas e portas com vidro duplo e isolamento térmico, além dos revestimentos interiores, novas casas de banho e cozinhas, além da revisão de todas as redes de abastecimento de água e saneamento. 

Santa Tecla deixar “deixará de ser um gueto”

Depois da demolição de um dos blocos, toda a praça fronta ficará disponível apenas para peões, com o automóvel a ser “atirado para as traseiras do bairro, com uma zona de estacionamento”. A praça será alargada e será implementada uma zona 30 “permitindo que o bairro deixe de ser um gueto”. Serão ainda criadas zonas de ensombramento e de lazer.

As intervenções nas habitações permitirão “condições completamente distintos” para as famílias que ali vivem, disse Vitor Esperança.

Áudio:

Vitor Esperança, administrador da Bragahabit em entrevista ao programa Campus Verbal

Elsa Moura
Elsa Moura

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