Provedora quer que alunos permaneçam mais tempo nos campi

A nova Provedora do Estudante considera fundamental que a futura sede da Associação Académica da Universidade do Minho fique instalada no interior do campus de Gualtar, até porque seria um espaço importante para fixar os estudantes no interior do campus para lá do período de tempo em sala de aula.
Em entrevista à RUM, Rosa Vasconcelos deu nota daquilo que acontece actualmente noutras instituições de ensino superior, fora de Portugal, onde os alunos permanecem mais horas no interior do campus, a trabalhar e conviver.
Questionada sobre a importância de encontrar uma solução para a futura sede da Associação Académica da Universidade do Minho, há muitos anos reivindicada pelos estudantes, a nova provedora disse compreender a preocupação considerando que o novo edifício traria mais valias para a instituição no seu todo.
“Tive uma experiência muito interessante na Austrália. Numa conferência em que participei, a recepção aos convidados foi na sede da associação que era no centro do campus da universidade, com condições para tudo como salas para os alunos estarem a trabalhar”, começou por revelar. Confessando que nunca numa universidade em Portugal “teve essa experiência e vivência”, na opinião da Provedora do Estudante, a instalação da sede da AAUM no interior do campus seria uma estratégia interessante para incentivar os alunos a passar mais tempo dentro do campus, para lá dos períodos em sala de aula.
“Temos que arranjar formas de fazer com que os alunos permaneçam no campus, serem estudantes trabalhadores, trabalhar as suas oito horas por dia e chegarem a casa e poderem também descansar”, sugeriu. Rosa Vasconcelos acredita que uma sede da AAUM dentro do campus, com condições de trabalho/estudo para os alunos, permitiria “desenvolver outras capacidades”.
Rosa Vasconcelos foi escolhida, por unanimidade, pelo Conselho Geral da Universidade do Minho para desempenhar as funções de Provedora do Estudante ao longo dos próximos quatro anos.
