RUM vence diferendo com Antena Minho

A RUM venceu o diferendo com a Antena Minho que remontava ao ano de 2008. O processo relativamente à propriedade do emissor transitou em julgado, e a Rádio Universitária do Minho viu reconhecida, pelo Supremo Tribunal de Justiça, a propriedade de 50% do emissor localizado em Santa Marta das Cortiças.
Recorde-se que em 2008 a Antena Minho registou de forma unilateral o emissor em sua posse, processo contestado no imediato pela RUM.
Vasco Leão, administrador da Rádio Universitária do Minho refere que o processo termina agora com a propriedade da RUM reconhecida. “Dez anos depois, e depois de dois processos judiciais, saiu o acórdão do Supremo Tribunal de Justiça favorável à rádio, que aliás já vinha na linha da decisão do Tribunal da Relação de Guimarães, neste momento já há trânsito em julgado, o processo termina, a propriedade da rádio está reconhecida”, anunciou.
A Antena Minho, no dia 4 de Janeiro de 2013, acabaria mesmo por silenciar a Rádio Universitária do Minho. Uma acção que causou avultados prejuízos, não só em termos financeiros, mas também de notoriedade. “Ficamos dois meses praticamente com uma emissão muito circunscrita. Feitas as contas, estimamos que os nossos prejuízos estão na ordem dos quase 200 mil euros, entre receitas provenientes do emissor que não recebemos, custos processuais nestes anos todos, perdas de publicidade, nomeadamente naquele ano, além dos juros”, explicou Vasco Leão.
Apesar de todos os prejuízos, o Administrador da RUM privilegia agora o entendimento e o acordo extra-judicial. “Apesar de todas estas acções que a Antena Minho tomou, estamos perante um órgão de comunicação social da cidade e da região e nem achamos que este órgão seja concorrencial com o nosso. Vamos sempre privilegiar o entendimento”, acrescentou aquele responsável. Ainda assim, Vasco Leão admite que “se do outro lado não houver essa mesma postura”, a RUM “vai avançar para os tribunais, estando convictos de uma vitória na plenitude com uma acção deste género”.
Áudio:
Vasco Leão, administrador da RUM explica decisão e recorda prejuízos de todo este processo
