SASUM reutiliza borras de café

A ideia surgiu de um ex-aluno do curso de Arquitectura da UMinho, Nuno Oliveira, que propôs à academia minhota uma parceria com a sua empresa, a Quinta de Verdelho. O objectivo desta parceria é transformar as borras de café em compostagem que é utilizada na produção de cogumelos pleurotus ostreatus.
A expectativa é converter pelo menos 10% das borras em cogumelos e no, caso da compostagem, as borras de café valem 20% das pilhas de composto, estimulando o processo devido à sua textura fina e alimentando organismos auxiliares da decomposição, como são as minhocas. As borras são introduzidas numa camada complementar ao azoto (restos de vegetais frescos) e ao carbono (restos de limpezas de árvores e arbustos), em conjunto com o cálcio mineral.
Segundo o gestor do plano de sustentabilidade dos Serviços de Acção Social da Universidade do Minho (SASUM) , Diogo Arezes, “é importante tornar estes resíduos em recursos, em vez de os enviar para o lixo comum sem utilidade, estamos a promover a economia circular dos nossos processos”, afirma.
Por enquanto estão a ser reutilizadas as borras de café do bar de engenharia do campus de Azurém, em Guimarães. De acordo com os dados dos SASUM, este estabelecimento produz, por ano, aproximadamente uma tonelada de borras de café. De acordo com Diogo Arezes, esta é de uma iniciativa que, rapidamente, deverá abranger todas as unidades do SASUM.
Áudio:
Palavras do gestor do plano de sustentabilidade dos SASUM, Diogo Arezes, que explica os objectivos da iniciativa.
