SC Braga com deslocação “dura” a Vila das Aves

O SC de Braga tem mais uma deslocação este sábado, desta vez a Vila das Aves para enfrentar o Desportivo das Aves, num jogo a contar para a 20ª jornada da I Liga.

Na antevisão, Abel Ferreira apontou a “boa organização” da equipa adversária e a sua “competitividade”. Com os laterais Sequeira e Ailton disponíveis, o técnico mencionou ainda que vai ser um jogo “duro” e que ultimamente a formação arsenalista tem “apanhado” as equipas em “bons momentos” de forma. 

Com uma vitória e um resultado favorável do clássico, entre Sporting e Benfica, o Braga pode ascender ao segundo lugar, mas o técnico bracarense prefere focar-se no que “consegue controlar”. “Temos que canalizar toda a nossa energia naquilo que controlamos. O difícil não é ganhar, o difícil é ganhar de forma consistente. E isso é duro, gera momentos de tensão. Eles sabem que os resultados aparecem em contextos duros de trabalho. Acredito que em Maio esta equipa vai ter aquilo por que está a lutar”, reforçou. 

Recorde-se que as equipas estão separadas por 25 pontos. Os bracarenses encontram-se na terceira posição da tabela classificativa enquanto os avenses estão em 15º lugar.

“Quanto ao mercado de transferências mantenho o mesmo sentimento que tinha em Setembro”, afirma Abel Ferreira.

O mercado de transferências encerrou à meia noite desta quinta-feira, e como tal não podia deixar de ser tema de conversa ma sala de conferências da Pedreira.

Quando questionado sobre a permanência de Dyego Sousa, o técnico arsenalista destacou o “esforço” que o jogador fez para chegar ao estado actual.  “O Dyego tem corrido quilómetros como nunca. Isso tem a ver com os processos ofensivos e defensivos da equipa. Tudo o que lhe está a acontecer é fruto do trabalho dele, é mérito dele. Tem tudo a ver com as dinâmicas da equipa e, também por isso, tem feito muitos golos. Acredito que vai continuar a fazer o que fez em Janeiro”, confessou. 

Quanto à aquisição de Mamadou Loum por parte do FC Porto, Abel Ferreira diz que foi um “bom negócio” para as três partes. “Teve mérito quem o identificou, também há que valorizar o trabalho que fizeram com ele na equipa B, depois decidimos que seria melhor emprestá-lo ao Moreirense. O Moreirense é um clube bom para um jogador evoluir. Foi um bom negócio para as três partes: Braga, jogador e clube que o comprou. Atendendo a que o Boly foi vendido por seis milhões de euros ao FC Porto, foi um grande negócio vender o Loum por 7,5 milhões de euros. É um jogador com muito potencial”, concluiu.