SCBraga pede responsabilidades perante silêncio no futebol

A troca de acusações e palavras volta a ter mais um capítulo. Desta feira, o Sporting Clube de Braga reagiu hoje, através de um comunicado, ao que chama “clima vigente no futebol português”. Mostra-se indignado pela falta de respostas depois das várias questões, dúvidas e interpelações feitas nos últimos dias às várias instâncias do futebol nacional.
“O futebol português está demasiado comprometido na defesa do status quo vigente” e não possui “nem a maturidade nem a independência necessárias para se repensar e evoluir para novos patamares”. É esta a conclusão a que o Sporting de Braga chega depois de uma “mão cheia de nada” no que a respostas diz respeito.
Ainda assim, para combater o silêncio, o clube não promete resignação e pede responsabilidades. Aponta o dedo ao Conselho de Arbitragem que acusa de ser “incapaz de prestar um simples esclarecimento”, explicando que “o esforço de transparência não passa de uma operação de cosmética”.
As críticas viram-se também para a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol que, segundo este comunicado dos arsenalistas, demonstrou, mais uma vez, que “não tem a mínima predisposição para contribuir para a melhoria do sector, servindo apenas como veículo corporativo”.
Críticas que sobraram para atacar a o silêncio e passividade da Liga Portugal e do seu presidente, Pedro Proença.
Os únicos elogios vão para Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol e que colocam o Sporting de Braga a exigir uma mais acção no sentido de credibilizar a modalidade, através do próprio Governo e das leis que saem da Assembleia da República.
O SCBraga pede que se dêem mais e melhores condições aos árbitros em Portugal, nunca interferindo no seu trabalho e acaba o comunicado com um apelo interno para que se “cerrem fileiras” e se “unam sócios e adeptos do clube para que se demonstre de que lado está o SC Braga na história do futebol português”.
