Sec. Est. Saúde: “É preciso haver investimento na inovação”

A secretária de Estado da Saúde esteve esta tarde no Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL) para falar sobre a inovação na saúde a propósito do debate ‘Encontros com a Inovação’. O encontro juntou vários especialistas nacionais, internacionais e start-ups do sector e coube a Raquel Duarte encerrar a sessão. 

A secretária de Estado frisou “a inovação, a investigação e o desenvolvimento nos ganhos para a saúde, que permitem que haja novos fármacos e dispositivos”. Raquel Duarte falou depois da necessidade de os novos fármacos estarem à disposição de todos. Para isso, ressalvou, é necessário um maior investimento na inovação na saúde.

“É fundamental que as pessoas tenham possibilidade de acesso aos novos fármacos, desde que haja ganhos para a saúde. O desafio é permitir que haja investimento na inovação e que seja garantida a sustentabilidade da investigação [futura]”, assinalou.

A secretária de Estado alertou ainda para a importância “da evidência científica” nos desenvolvimentos na saúde, frisando que é preciso “garantir que as inovações que entram no sistema sejam sustentáveis ao longo do tempo, de modo a garantir a que toda a gente tenha acesso aos cuidados de saúde”.

País investiga bem mas vende mal

O Encontros com a Inovação trouxe diversos especialistas da saúde. No final, Joaquim Cunha, director-executivo da Health Care Portugal, responsável pela organização, realçou que os vários contributos chegaram à conclusão que o país investiga bem mas vende mal. 


“Portugal é bem sucedido na produção do conhecimento mas não é bom a valorizar a investigação, em algo que seja útil para a sociedade. Não nos vale termos investigação interessante se ela depois não chega a um produto final”.


Pensar num modelo de negócio, que reflicta “onde e como se vende”, é onde o país tem margem para evoluir. “Há um conjunto de variáveis que quase por questões culturais não acautelamos: desde a parte da investigação até à parte da produção”, explicou.

Apesar das reservas, Joaquim Cunha assinalou a força das universidades e das start-ups em acelerar o contacto entre investigadores e investidores. “Há muito potencial, há gente muito boa a trabalhar na saúde, quer nas start-ups quer nas universidades. Só precisamos de dar o passo seguinte”, rematou.

Áudio:

Secretária de Estado da Saúde frisa a importância do investimento na inovação para um acesso mais eficaz da população a novos fármacos

Pedro Magalhães
Pedro Magalhães

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