Semibreve bate recorde de público

À 9ª edição, o Semibreve bateu o recorde de público. O festival de música electrónica decorreu entre a última Sexta-feira e Domingo e apresentou 14 concertos, quatro instalações, um workshop, e duas conversas nos espaços do Theatro Circo, gnration, Casa Rolão, Capela Imaculada do Seminário Menor, Museu Nogueira da Silva, Salão Medieval da Universidade do Minho e Edifício do Castelo.

O balanço do evento, de acordo com o mentor do festival Luís Fernandes, “é francamente positivo”. “Todos as salas esgotaram e atingimos um limite de lotação que nunca tínhamos atingido integralmente nos anos anteriores”.

O responsável entende que a forte adesão é reflexo da “evolução natural” do festival, acrescentando que “não houve alterações à qualidade do festival, houve sim a continuidade de uma receita que funciona”. A prova disso, assinala, é a “criação de um público fiel, que segue o Semibreve há nove anos”.


Morton Subotnick, Suzanne Ciani e Félicia Atkinson são os destaques do programador

A edição deste ano do Semibreve terminou no Domingo e apresentou 14 concertos, entre artistas pioneiros, nomes firmados, ou figuras emergentes da electrónica. Na opinião de Luís Fernandes, “todos os espectáculos foram especiais” mas os concertos de Morton Subotnick, Suzanne Ciani e Félicia Atkison foram os que mereceram maior relevo. 

O responsável destaca a “reacção de ovação e respeito do público” a Subotnick e Ciani, dois artistas que fazem parte da génese da síntese, e o concerto que “ainda está muito presente na memória” de Atkinson no Salão Medieval da Reitoria da Universidade do Minho. 

Questionado pela RUM sobre se já há artistas confirmados para a próxima edição, Luís Fernandes deixou apenas a garantia de que o evento vai acontecer em 2020.

Cruzamento com Index vai continuar

O Semibreve aconteceu na mesma semana que o Index, festival de arte e tecnologia que decorreu pela primeira vez este ano. Luís Fernandes, também ele director-artístico do Index, diz que a confluência de públicos existiu entre os dois eventos e revela que a parceria vai “continuar no próximo ano”. “Quando definimos o calendário e promovemos a relação entre os dois festivais, queríamos que fosse algo orgânico, que cruzasse públicos”, disse, referindo ainda que a premissa “resultou muito bem”. 


“É um formato que fará sentido repetir no futuro. Agora que o Index chamou a atenção, a relação entre os dois festivais e seus conteúdos vai funcionar melhor”, completou.

Pedro Magalhães
Pedro Magalhães

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem
Prova que és humano e escreve RUM no campo acima para enviar.
Rádio RUM em Direto Logo RUM
NO AR Rádio RUM em Direto Próximo programa não definido
aaum aaumtv