Sindicato denuncia falta de técnicos e segurança na justiça

A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) declara que a falta de pulseiras trata-se de “uma gota no oceano” quando o assunto é os problemas no sistema prisional português. O sindicato denuncia a “necessidade de contratar um maior número de técnicos de vigilância antes de adquirir mais pulseiras electrónicas”.

Artur Sequeira, do sindicato, frisa que a Ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, “não pode querer diminuir o número de pessoas no espaço prisional e colocar as penas até dois anos vigiadas por pulseiras electrónicas em casa, se não existem condições para controlar os agressores”.

“É preciso dar condições para que isto aconteça, há um estudo de 2016 que diz haver uma falta de mais 41 técnico-profissionais de reinserção social e 28 técnicos superiores de reinserção social. Estes técnicos estão a trabalhar em mínimos o que resulta num mau serviço de apoio às vítimas, e de vigilância dos agressores”, explica.


Porém, a estes problemas acrescentam-se o “facto destes funcionários não verem a sua segurança preservada, “as viaturas não adequadas e a deslocação solitária às casas dos agressores e vítimas, pois não se sabe o que os espera no local”.

O sindicato entregou no dia 19 de Janeiro um caderno reivindicativo onde expõe estas problemáticas. Até ao momento ainda não obteve qualquer resposta por parte do Ministério da Justiça. Caso o silêncio permaneça, a federação promete agir.

Áudio:

Artur Sequeira, do sindicato, afirma ser necessário assegurar condições de trabalho aos técnicos prisionais

Vanessa Batista
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