Sindicato pede “mais assistentes” nas Escolas de Braga

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL) diz que os assistentes operacionais de algumas escolas de Braga estão a sofrer sobrecarga de trabalho e exige reforço de pessoal.
O Sindicato apoia as exigências em várias denúncias recebidas, além de entrevistas de diretores de escolas aos meios de comunicação social. Baltazar Gonçalves, coordenador do STAL, defende que as queixas estão relacionadas com a falta de pessoal: “em vez de haver pessoal a mais, como o rácio diz, há pessoal a menos”.
Segundo Baltazar Gonçalves, a situação é mais grave nas Escolas EB2/3 André Soares e no Agrupamento de Escolas Mosteiro e Cávado. Numa das cantinas, diz, uma funcionária está encarregue “de servir duas turmas”, o que equivale a 50 alunos, e denuncia que na Escola Mosteiro e Cávado os estudantes têm de esperar, nos intervalos, “mais de 10 minutos até serem servidos. “
Este ano, o município de Braga contratou, aproximadamente, 70 funcionários. O rácio de trabalhadores por estudantes está dentro do estipulado mas Baltazar Gonçalves defende que a estatística é enganadora: “o rácio não respeita as baixas médicas de longo prazo”.
Na resposta, o presidente da Câmara de Braga Ricardo Rio, em declarações à RUM, explicou que “a câmara assume a gestão dos assistentes operacionais nas escolas por delegação do Ministério da Educação” e destacou que a autarquia “tem vindo a alocar o reforço de meios” para as escolas mais necessitadas e integrou, este ano, “68 funcionários no seu quadro”.
Áudio:
Baltazar Gonçalves, coordenador do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), denuncia a falta de assistentes operacionais nas Escolas de Braga.
