Smart Cities. UMinho quer ensaiar com Braga e Guimarães

É o primeiro laboratório português dedicado à segurança da informação em smart cities e ficará instalado no campus de Azurém da Universidade do Minho. O LabSecIoT resulta de uma iniciativa conjunta entre a UMinho e a DigitalSign, no âmbito de um acordo de cooperação estabelecido em 2016, sob o mote “Serviços Eletrónicos de Confiança”. A funcionar desde Setembro, este novo laboratório poderá vir a utilizar os municípios de Guimarães e Braga como “espaços de ensaio”.
A segurança é uma das vertentes mais importantes das cidades tecnológicas e de acordo com Henrique Santos, docente e director do laboratório, as autarquias serão desafiadas a fornecerem “condições para fazer testes sem esforço financeiro (do lado das autarquias)”. Assinalando que os municípios podem ser “os agentes impulsionadores das smart cities, mas também os agentes que vão negar a possibilidade de o fazer”, a UMinho pretende testar nas referidas cidades “humidade, temperatura, ruído e CO2, coisas que já podemos fazer neste momento”, explicou.
O espaço de inovação conta com a colaboração de finalistas de mestrado e doutoramento. No Departamento de Sistemas de Informação, os jovens engenheiros já estudam o impacto das tecnologias no dia-a-dia das cidades inteligentes. “Até por modelos de simulação podemos já criar, sem ter os componentes, e permitir um grande centro de operações de CO2 numa cidade, sem gastar dinheiro em tecnologia nenhuma, apenas com este laboratório”, especificou o director. O objectivo passa por analisar o impacto e garantir a segurança das cidades, que cada vez mais recorrem às novas tecnologias para melhorar a qualidade de vida e de trabalho das pessoas, em aspectos como a mobilidade e segurança, sem descurar da sustentabilidade.
