Teatro é o destaque do quadrimestre da Oficina

Os Festivais Gil Vicente são o principal destaque da programação quadrimestral de Maio-Agosto da cooperativa cultural vimaranense Oficina.

O programa que integra actividades no Centro Cultural Vila Flor (CCVF), na Casa da Memória de Guimarães e no Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) foi apresentado esta tarde no café-concerto do CCVF e contou com a presença de João Pedro Vaz – director d’Oficina -, Rui Torrinha – director-artístico do CCVF -, Catarina Pereira – directora da Casa da Memória, e de Fátima Alçada, nova responsável pela educação e mediação cultural da Oficina.

A apresentação do programa ficou a cargo, quase exclusivamente, de João Pedro Vaz que sublinhou o alargamento, temporal e criativo, dos Festivais Gil Vicente. O responsável explicou que os Festivais decorrem entre 30 de Maio e 16 de Junho para “encostar à Mostra de Amadores de Teatro [acontece de 30 de Maio a 2 de Junho]”.

Estão previstos seis espectáculos para os Festivais Gil Vicente e João Pedro Vaz frisou, entre eles, “A Paisagem Não Responde”, do encenador Miguel Castro Caldas. Trata-se de uma estreia absoluta. Também “Parlamento Elefante”, de Eduardo Molina, João Pedro Leal e Marco Mendonça mereceu o destaque do programador, que estabelece o “emergir de novos actores”.

Ainda o espectáculo “A Praça”, de Gonçalo Fonseca, que representa o culminar das oficinas promovidas pelo Teatro Oficina durante o ano. A designação do espectáculo é uma referência à praça exterior do CIAJG, espaço onde a peça será apresentada.

Ao destaque dos Festivais Gil Vicente, João Pedro Vaz esclareceu a vontade da Oficina “no enfoque particular na oferta dos criadores locais”. Rui Torrinha assinalou que a ideia do prolongamento do certame teatral passa por “aproveitar o potencial que o teatro tem no território” vimaranense.

O alargamento das actividades no dia Internacional dos Museus, que se assinala no dia 18 de Maio, foi também enfatizado. O dia, comemorado com entrada gratuita, vai incluir visitas performativas e oficinas e destina-se a famílias, público em geral e artistas.

O díptico de Tiago Rodrigues –criações do Teatro Nacional D. Maria II-, nos dias 4 e 5 de Maio, estabelecido através das peças “Sopro” e “Como Ela Morre”, foi apontado por João Pedro Vaz, que reservou elogios ao encenador português, “um dos melhores do país”. O cineclube de Guimarães inclui também uma novidade: uma vez por mês, o Cineclube de Guimarães escolhe um filme dirigido a crianças.

Na música, assinalam-se os concertos de Jorge Palma e Julia Holter (previamente anunciados, para os dias 10 e 27 de Maio, respectivamente) e o ciclo de World Music “Terra” que vai trazer Aline Frazão (20 Julho), Otim Alpha (20 de Setembro) e Zulu Zulu (23 de Novembro). A este ciclo, proposto pela promotora vimaranense Capivara Azul, Rui Torrinha apontou o reflexo da “força que a cidade tem no poder de iniciativa de abertura de novos projectos”.

“A proposta da Capivara interessou-nos porque era uma área que nós não temos investido muito, que é a World Music. A proposta toca num ponto de relação de um espaço incrível que está a borbulhar, de diferentes relações, que é o CIAJG. Inscreve-se na filosofia da Oficina de abertura e colaboração de novas ideias”, esclareceu.

Pedro Magalhães
Pedro Magalhães

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem
Prova que és humano e escreve RUM no campo acima para enviar.
Rádio RUM em Direto Logo RUM
NO AR Rádio RUM em Direto Próximo programa não definido
aaum aaumtv