Telmo Correia reafirma: “Não sou nem vou ser candidato à liderança do CDS”

Telmo Correia reafirmou esta tarde em Braga que não será candidato à liderança do CDS-PP. “Não sou nem vou ser candidato à liderança do CDS”, confirmou em conferência de imprensa realizada na sede do partido.
O deputado eleito pelo círculo eleitoral do distrito minhoto falou sobre o futuro imediato do partido e referiu que o próximo presidente será conhecido entre o final “entre meados de Dezembro e início de Janeiro”, altura em que será realizado um congresso nacional do partido.
Quanto a um possível apoio a um candidato, Telmo Correia admitiu que, do conjunto de figuras que já manifestaram vontade em liderar o CDS, “há umas” que espera “que reflictam bem e que cheguem às boas conclusões” e “há outras” que espera “que não percam muito tempo a reflectir”, sem, no entanto, revelar quais os que se enquadram nos respectivos desígnios. “Não quero empurrar ninguém porque acho que as pessoas têm o direito de se quererem ou não candidatar, e não vou estar a fazer apelos”, justificou.
O centrista assinalou, porém, que “é bom quem venha a assumir o partido esteja em articulação com o grupo parlamentar”, formado por 5 deputados, acrescentando que a hipótese de o novo líder estar na Assembleia da República “é uma vantagem” porque “pode discutir directamente com o primeiro-ministro” numa legislatura, antecipou, onde “o centro da política vai ser o Parlamento”.
Telmo Correia apontou ainda que o CDS-PP vai “votar contra o programa de Governo do PS”, deixando em aberto a posição dos centristas em relação ao Orçamento do Estado 2020.
“Mandato tem de ser de proximidade”
Além de discutir o futuro imediato do partido, Telmo Correia falou do seu objectivo para a próxima legislatura enquanto deputado eleito por Braga. O vice-presidente do grupo parlamentar do CDS referiu que o próximo mandato “tem de ser de maior proximidade”, assinalando que o partido conseguiu manter representação num distrito que é “um bastião” dos centristas.
Correia adiantou que o partido, que “está num dos seus piores momentos”, tem de “dar um sinal político” nos círculos eleitorais onde conseguiu eleger, revelando que tem já “uma série de visitas agendadas a instituições e empresas” do distrito.
O deputado manifestou ainda que vai estar atento à mobilidade em Braga, apontando as resoluções do Nó de Infias, em Braga, do Nó de Silvares, em Guimarães, e da ligação ferroviária entre as duas cidades, como prioridades para os próximos quatro anos.
