Terceiro turno da Polícia Municipal sem data para arrancar

O presidente do município de Braga recusa avançar com uma data específica para o lançamento do terceiro turno da Polícia Municipal. Apesar de reconhecer a necessidade do reforço da equipa para fiscalizar a cidade, Ricardo Rio admite que o processo está atrasado.
Já em 2016 o município bracarense anunciava a entrada em funcionamento do terceiro turno, mas por enquanto mantêm-se os mesmos elementos. Recorde-se que com a saída da ESSE, a fiscalização regressou à responsabilidade da Polícia Municipal. Além disso, a autarquia pretendia com o terceiro turno reforçar a vigilância na vida nocturna da cidade.
À margem de uma análise ao clima de insegurança denunciado nas imediações do campus de Gualtar da Universidade do Minho, onde se concentra parte da noite académica, o autarca reconheceu que com o terceiro turno, a Polícia Municipal de Braga poderá reforçar a fiscalização do cumprimento dos regulamentos dos estabelecimentos nocturnos naquela zona.
Sobre este atraso, Ricardo Rio explicou que o processo de recrutamento “não foi tão célere como a autarquia gostaria”, adiantando ainda que a formação que tem que ser ministrada aos agentes “não depende estritamente da Câmara Municipal de Braga e tem também atrasado este processo”. Questionado sobre uma data concreta para avançar, Ricardo Rio disse esperar que “em meados de 2019” o processo esteja completamente concluído, ainda que “neste momento seja uma expectativa e não uma certeza absoluta”.
Áudio:
Ricardo Rio justifica atraso do terceiro turno com processo de recrutamento e formação que não é da responsabilidade da autarquia
