Terrenos junto ao Hospital de Braga motivam questão do PCP

A deputada do PCP eleita por Braga quer ouvir do Ministério da Saúde que os terrenos junto ao Hospital de Braga não são necessários para uma eventual futura expansão da unidade de saúde e podem ser cedidos à autarquia de Braga para o futuro parque ecomonumental das Sete Fontes.

Depois de o município ter referido que uma eventual expansão da unidade de saúde no futuro possa ser feita para outra zona que não as Sete Fontes, Carla Cruz espera uma confirmação por parte da tutela.

A recomendação da autarquia a solicitar os terrenos ao Ministério da Saúde foi aprovada no mês passado em sede de reunião camarária. Trata-se da cedência de oito hectares de terreno. O PCP vinca que a construção do Parque Ecomonumental das Sete Fontes “é um projecto de interesse público”, mas considera que “importa saber” se “havendo necessidades futuras de expansão do Hospital existem alternativas de terrenos para a sua concretização”. 

Ora, no final da reunião de câmara em que a recomendação foi aprovada, o presidente do município de Braga disse acreditar que não haverá qualquer problema, uma vez que existem terrenos disponíveis nas imediações ao Hospital de Braga. Ainda assim, a deputada do PCP quer a questão esclarecida por todas as partes envolvidas. “Queremos saber se tem havido diálogo e negociações entre a Câmara Municipal de Braga e o Ministério da Saúde e se o Ministério da Saúde está disponível para a cedência destes terrenos”, começou por explicar à RUM.

“É fundamental conciliar as Sete Fontes e uma eventual expansão do Hospital de Braga”

Carla Cruz insiste que é preciso confirmar se a médio ou longo prazo “havendo necessidade de expansão do Hospital de Braga se existem terrenos que possam ser cedidos para esse fim”. A deputada do PCP vinca que o partido considera “fundamental que se consiga fazer a conciliação da conservação de um espaço muito, importante, as Sete Fontes, mas acautelar também possíveis necessidades de ampliação e crescimento do Hospital de Braga para dar resposta à população que serve”.