Trabalhadores da Amtrol-Alfa voltam a manifestar-se três semanas depois

Os trabalhadores da Amtrol-Alfa vão estar, mais uma vez, em greve a partir desta sexta-feira. Depois da paralisição verficada há três semanas, não houve qualquer avanço nas negociações com a administração da empresa sediada em Brito e os funcionários preparam, por isso, um novo protesto.

O aumento de 40 euros do salário dos trabalhadores e do subsídio de refeição para 4,70€ por dia e o fornecimento gratuito da alimentação na cantina são algumas das reivindicações. Os trabalhadores pedem também 25 dias de férias para cada funcionário e o alargamento do período de pausa para refeições.

Joaquim Costa, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE Norte), explica que as condições que os funcionários da metalúrgica de Guimarães solicitam são “as mesmas” do que na greve anterior, já que a administração “continua a recusar receber os trabalhadores”, mostrando “inflexibilidade”.

O sindicalista destaca também que a empresa teve, em 2019, “resultados líquidos superiores em cerca de 10% em relação a 2018”. Por isso, não compreende o facto de os funcionários não terem recebido o Prémio WIP, que premeia a sua assuidade e a sua produtividade.

Apesar de ter havido uma greve “muito participada” no dia 12 de Julho, Joaquim Costa acredita que a adesão a esta paralisação vai ser maior. “Pelos contactos que têm sido feitos, a nossa expectativa é que seja ainda mais participada”, perspectiva o representante da SITE Norte. Contactada pela RUM, a administração da Amtrol-Alfa recusou comentar o assunto.

A greve está marcada para sexta-feira, entre as 14h e as 18h, e para a madrugada de sexta-feira para sábado, entre a meia-noite e as 2h, no Lugar dos Pontilhões, junto à portaria da empresa metalúrgica, situada na freguesia vimaranense de Brito.

TBG