Treinador do SC Braga divide pressão e favoritismo com Benfica

Miguel Santos recusa a ideia de o Sporting de Braga estar mais pressionado que o Benfica para vencer a partida de domingo. O desafio a contar para a 11ª e última jornada da primeira volta do campeonato nacional feminino realiza-se às 16 horas, no Estádio 1º de Maio.

Nesta altura, as arsenalistas estão na terceira posição, com 25 pontos, a dois do Sporting e a cinco do Benfica. Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo, olhando para a diferença pontual, o treinador da formação bracarense referiu que, no seu entender, “a pressão e o favoritismo estão divididos”, apostando num “50/50” nas duas vertentes.


“Se perdermos, vemos o Benfica e o Sporting a fugirem. O Benfica também sabe que se perder vê o Braga a aproximar-se e também pode ver o Sporting a fazê-lo”, explica, lembrando que nos dois confrontos para a Taça de Portugal, na época passada, as duas equipas venceram na condição de visitante.

Frente-a-frente vão estar as duas melhores defesas do campeonato. O Benfica sofreu um golo até ao momento, enquanto as Gverreiras do Minho encaixaram quatro.  Miguel Santos afirma que está “à espera de ver um Braga um pouco mais aberto a jogar, já que faz parte do ADN da equipa, do que o Benfica”.


Esclarecendo que não aguarda “obviamente” que o adversário aposte “só no futebol directo e vertical”, visto que, “quando tiver bola, vai querer jogar”, o treinador arsenalista destaca que, nos últimos jogos contra SC Braga e Sporting, o Benfica  “não projectou as laterais para o último terço do relvado”, tal como costuma fazer noutro tipo de partidas.

As águias somam dez vitórias em dez jogos no campeonato e, além de serem a equipa com menos golos sofrido, têm o melhor ataque, com 72 tentos apontados (mais 20 que Sporting e 39 que SC Braga). Perante este factor, a atleta Vanessa Marques deixa rasgados elogios ao que considera “um dos grandes candidatos ao título”.

“Têm uma defesa compacta, um meio campo com imensa qualidade e um ataque veloz. Não podemos individualizar os sectores, mas sim pegar no seu tudo”, explica. Ainda assim, enfatiza que, “acima de tudo”, a equipa tem de pensar em si própria e só depois “focar” no adversário.

Tiago Barquinha
Tiago Barquinha

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