U-LOFT Braga, a residência privada que vai nascer em Gualtar

A U-WORDL vai investir 20 milhões de euros em residências universitárias em Braga. O U-LOFT Braga é o primeiro projecto da empresa que até 2021 pretende chegar a outras cidades portuguesas criando um total de 2.000 camas.
São 230 apartamentos (T0, T2 e T4) que se vão traduzir num total de 420 camas.
A U-WORLD, empresa portuguesa que conta com a colaboração de uma das mais importantes gestoras de alojamento para estudantes dos Estados Unidos, vai investir 20 milhões de euros no seu primeiro projecto do empreendimento U-LOFT.
Com 12 mil 500 metros quadrados o espaço vai contar com serviços como ginásio, área de convívio, zona de restauração, clube do empreendedor e até programas de bolsas.
Em declarações à agência Lusa, Guilherme Guedes, director de Operações da U-WORLD anuncia rendas “muito competitivas”, que deverão variar entre os 250 e os 300 euros de base.
Segundo o site da empresa a residência estará situada a 5 minutos a pé do Polo de Gualtar, 5 min de bicicleta do INL e 15 do centro da cidade dos arcebispos. O U-LOFT Braga deverá está concluído em 2020.
Nuno Reis desconhece valores que serão praticados e localização precisa da nova residência
Para o presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), Nuno Reis, esta é “mais uma oportunidade de alojamento”, reunindo, no entanto, “caracteristicas diferentes daquilo que é o alojamento público, mas que, obviamente, será mais uma solução para os estudantes”.
“A U- World ja tinha contactado a Associação Académica e estamos, ainda, a desenvolver um conjunto de conversas, desde logo para que eles apresentassem o projecto e para que a U- World se constituir como um parceiro da AAUM, mais que não seja porque temos serviços de alojamento e podermos vir a divulgar alguns dos serviços que eles disponibilizam”, comentou Nuno Reis.
No entanto, garante, “não está ainda nada fechado”.
O representante máximo dos estudantes minhotos vê “com bons olhos” a intenção da U-World, “na medida em que é mais uma solução para os estudantes”. “Claro que poderá nao ser uma mais-valia para qualquer estudante, porque podem não ter conforto financeiro mas poderá vir a ser uma boa solução”, acrescentou.
Quanto aos preços que possam vir a ser praticados, Nuno Reis frisa que “sendo privado tem uma liberdade maior nos preços que vai praticar, mas também existe a lei do mercado e, nesse sentido, terão que fazer preços praticáveis e confortáveis para que os estudantes possam pagar”. Ainda que pese no bolso de alguns estudantes com menos “conforto financeiro”, o presidente da AAUM relembra que estes estudantes “deverão ter, garantido por lei, o apoio para estarem nas residências universitárias”.
O dirigente ainda não analisou o projecto na totalidade, por isso “não sabe quais serão os valores a ser praticados” nem está em condições de garantir , nesse sentido, que esta seja “uma boa solução, ou não, para os estudantes”. À RUM, Nuno Reis disse não saber “exactamente a localização” da nova residência universitária.
Áudio:
Declaração do presidente da AAUM, Nuno Reis, que adianta que esta pode ser uma mais valia para alguns estudantes da UMinho.
