UMinho “atrai cada vez mais estudantes de qualidade”

2721 alunos começaram esta segunda-feira a matricular-se na Universidade do Minho. Neste ano lectivo, a academia minhota bateu recordes com uma taxa de colocação de 99,56%. Para o reitor da academia minhota, os números consolidam a “evolução positiva” da Universidade nos últimos anos. Em entrevista
a RUM, António Cunha destaca a qualidade dos alunos que este ano ingressaram na academia minhota, reflectindo-se nas médias de entrada na maioria dos cursos.
“Este recorde consolida a evolução positiva que temos tido nos últimos anos que nos coloca, certamente, entre as três universidades mais atractivas de Portugal”, começou por analisar o responsável. Ainda assim, para António Cunha, mais importante que os números, é a qualidade dos alunos que escolheram a Universidade do Minho. “As médias que temos são, de facto, muito elevadas. Temos muitos cursos cuja nota mínima de entrada é 16. Temos muitos poucos em que a nota é inferior a 12. Dá-nos uma satisfação muito grande saber que a Universidade do Minho atrai bons estudantes”, sublinhou.
Atrair bons alunos tem sido a prioridade da academia minhota, ao longo dos últimos anos, nomeadamente com políticas como as dos prémios de mérito. “Reflecte o impacto que temos, com os projectos que temos com empresas e com o tecido envolvente. Dá uma imagem positiva da Universidade do Minho. Faz com que as pessoas, os estudantes e famílias façam uma natural opção pela academia minhota para prosseguirem os seus estudos”, adiantou.
“Todo o Ensino Superior é subfinanciado”
Esta semana, o reitor da Universidade da Beira Interior queixou-se de “subfinanciamento crónico” por parte do Estado ao Ensino Superior. No caso da Universidade do Minho, para este ano lectivo, o reitor da academia minhota lamenta que o financiamento continue a ser insuficiente. “Todo o Ensino Superior está subfinanciado e a Universidade do Minho é, certamente, das universidades que recebe menos do que aquilo que deveria receber, de acordo com qualquer critério equitativo”, sublinhou. Para António Cunha, a situação da Beira Interior “deve ser analisada pelo próprio reitor”.
