UMinho é a universidade mais sustentável do país e a 55ª no Mundo

A UMinho está entre as universidades mais sustentáveis do mundo. É a melhor portuguesa e a 55ª do mundo, segundo o novo ranking da GreenMetric. A novidade é adiantada pela instituição de ensino superior em comunicado.
A UMinho é líder nacional desde 2017, quando se estreou na lista, e sobressai este ano nos indicadores de energia e alterações climáticas, resíduos, educação e investigação.
O “UI GreenMetric World University Rankings 2019” avalia a sustentabilidade ambiental de 780 universidades de 85 países e acaba de ser lançado.
A UMinho é líder nacional desde 2017, quando se estreou na lista, e sobressai este ano nos indicadores de energia e alterações climáticas, resíduos, educação e investigação.
O pódio inclui as universidades de Wageningen (Holanda), Oxford (Reino Unido) e Califórnia Davis (EUA). Há quatro academias britânicas no top 10.
Resultados que segundo a instituição, revelam também “o esforço da UMinho em prol do desenvolvimento sustentável através do ensino, investigação e transferência de conhecimento, bem como nas suas práticas internas, políticas e procedimentos”.
O reitor Rui Vieira de Castro refere que as instituições de ensino superior têm “uma responsabilidade adicional” na sustentabilidade, considerada a única solução para os desafios globais segundo entidades como as Nações Unidas, o Fórum Económico Mundial e o Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável.
A UMinho também surge este ano como a melhor instituição de Portugal, a terceira ibérica e a 83ª no mundo a cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, segundo a primeira edição do “THE Impact Rankings”. A publicação da Times Higher Education destacou esta academia nos indicadores de parcerias, educação de qualidade, cidades e comunidades sustentáveis, saúde de qualidade e indústria, inovação e infraestruturas.
Recorde-se que a UMinho foi a primeira universidade europeia a alinhar nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável e a primeira do país a iniciar o relato público dos indicadores de sustentabilidade (em 2010), bem como a ser incluída na rede International Sustainable Campus Network, tendo ainda aderido à iniciativa United Nations Global Compact. Esta academia é um elemento catalisador da sua região, gerando impacto económico positivo anual acima de 200 milhões de euros, a que estão associados mais de 5000 postos de trabalho.
A estratégia é reforçada pelo plano de desenvolvimento integrado dos campi, pelo financiamento para projetos de I&D sobre sustentabilidade, pelo volume de publicações científicas, eventos e unidades curriculares sobre o tema, bem como pela valorização dos resíduos produzidos, pelo uso de mobiliário exterior inovador, pela redução de gastos de energia e, entre outros aspectos, pela parceria na candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia, envolvendo-se no território, aplicando investigação e integrando os vários saberes.
