UMinho e Fundação Fiocruz estabelecem parceria

A assinatura do protocolo entre a UMinho e a Fundação Fiocruz foi o grande destaque da sessão de abertura da “Conferência sobre a Água e Saúde”. Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho, garante que este visa aprofundar a relação entre as entidades. “Este protocolo marca o arranque da nova linha entre a academia e a Fiocruz. Queremos alargar a outras iniciativas, envolvendo actividades de formação e monitorização de políticas públicas”, explica.
A Fiocruz trata-se de um Instituto de Investigação e Saúde Pública no Brasil, que desenvolve vacinas e estudos sobre doenças. A Universidade do Minho tem vindo, ao longo dos anos, a ser cada vez mais rigorosa no que toca a políticas de sustentabilidade, para cumprir os objectivos da Agenda 2030 da ONU.
“Se continuarmos assim, não nos chegam dois planetas”
Cerca de 663 milhões de pessoas no mundo não têm acesso a água potável, 946 milhões ainda defecam a céu aberto e 2,4 mil milhões não possuem saneamento. Estes foram os dados avançados, esta tarde, na “Conferência sobre a Água e Saúde”, organizada pela Universidade do Minho e a fundação brasileira, Fiocruz. Outros assuntos discutidos foram as doenças relacionadas com a falta de qualidade da água: febre tifóide, doença dos legionários, cólera e malária.
De acordo com as projecções, Paulo Cruz, pró-reitor para a qualidade de vida e infraestruturas, salienta que, “neste momento, a cada segundo que passa, a população mundial aumenta em 2,6 pessoas. Isso relacionado com as alterações climáticas e o ritmo a que gastamos os recursos, se continuarmos assim, não nos chegam dois planetas. Temos de ser mais sustentáveis”, frisa.
Áudio:
Declarações do reitor e pró-reitor da Universidade do Minho, no “Congresso sobre a Água e Saúde”.
