UMinho integra Centro UNESCO e Consórcio de Escolas de Engenharia
A Escola de Engenharia da Universidade do Minho faz parte do Centro UNESCO criado no âmbito do Consórcio de Escolas de Engenharia. O documento foi assinado esta semana, em Lisboa, e visa a colaboração com a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e a Direcção-Geral de Ensino Superior.
O objectivo desta plataforma passa por, nos próximos cinco anos, disponibilizar um total de 100 bolsas de doutoramento a docentes e investigadores africanos em países de língua oficial portuguesa. Para alcançar esta meta o presidente da Escola de Engenharia da UMinho explica que a FCT vai distribuir “20 bolsas”. No entanto, dentro do Consórcio de Escolas de Engenharia vão ser disponibilizadas seis bolsas por ano, uma por cada academia, de modo a “permitir a melhoria da qualidade de ensino em África”.
Está prevista a criação de um “curso online na área da Informática e Sistemas de Informação totalmente em português”. João L. Monteiro explica que esta é uma forma de chegar a um maior número de pessoas, uma vez que isso não acontece com os cursos em inglês. “É uma necessidade que estes países apresentam” realça o presidente.
Para além da vertente formativa o responsável da UMinho garante que o consórcio será uma importante ferramenta para encontrar soluções “em conjunto sobre o final dos mestrados integrados”.
O presidente da Escola de Engenharia frisa que a entrada no Consórcio de Escolas de Engenharia coloca as instituições de ensino superior “em pé de igualdade”. Logo diminuí os riscos de, como já aconteceu no passado, criar cursos e formações que estavam a criar problemas nas academias do interior do país. João L. Monteiro sublinha a possibilidade de a partir do Consórcio de Escolas de Engenharia “criar condições para novas contratações e estabelecer novos consórcios”.
