UMinho já investiu 1 milhão em Bolsas de Excelência

A Universidade do Minho entregou, esta quarta-feira, 218 Bolsas de Excelência aos melhores alunos de licenciaturas e mestrados integrados que obtiveram a melhor nota de candidatura e de cada ano do respectivo curso, com nota igual ou superior a 16 valores. Desde 2012 que a academia minhota tem vindo a premiar o esforço dos estudantes. Um investimento que já custou aos cofres da UMinho cerca de 1 milhão de euros, segundo a vice-reitora para a Educação, Laurinda Leite.
O reitor olha para estes números como um “investimento” e não como “um custo”. Rui Vieira de Castro garante que este esforço traduz o modo particular da academia olhar para o percurso académico dos seus estudantes. “Valorizar, apreciar e reconhecer todo o trabalho daqueles que são os melhores”, defende.
Um acto que faz parte de uma estratégia que, de acordo com o reitor, ajuda a criar “condições para desempenhos excelentes”, daí que considere a cerimónia de entrega das Bolsas de Mérito “o ponto alto” desse reconhecimento público. Ainda assim, Rui Vieira de Castro sublinha que este é um reconhecimento que se alarga aos docentes e famílias que contribuem para estes 218 percursos exemplares.
UMinho distingue estudante com média de 20 valores
Chama-se Mariana Rodrigues da Silva e terminou o mestrado integrado em Engenharia Biomédica com uma média de 20 valores. Interpelada, a jovem garante que “há mais para além do curso” e a título de exemplo adianta que tem vindo a fazer voluntariado na Refood em Braga. Segundo a estudante, o segredo está em “gostar do que se faz”.
João Rebelo, estudante do mestrado integrado em Engenharia Gestão de Sistemas de Informação terminou o seu percurso com uma média de 18.61. Aos microfones da Universitária salientou a importância da UMinho “valorizar a dedicação dos estudantes” através de um acto que “alimenta” a vontade de continuar a trabalhar e desenvolver talentos.
“Equilíbrio” é a palavra-chave para a aluna do 6º ano de Medicina, Rita Morais Passos. Com uma média de 18.83, a estudante garante que tudo é uma questão de “saber gerir o tempo”. Estudar, mas também saber quando se deve parar.
“Quando se quer aprender, isso pode ser feito de várias formas”, assegura Hugo Sousa, aluno de Línguas e Literaturas Europeias. O estudante do terceiro ano da licenciatura explica que é preciso por vezes olhar para outras forma de aprendizagem para além do “ensino tradicional”. Hugo Sousa confessa ter como hobbie a visualização de vídeos na internet.
“O que quer que faça poderá ser insignificante, mas é muito importante que o faça!”
Este foi o título da tertúlia moderada pelo reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro. Os convidados foram Filipa Soares, jornalista da Euronews e alumna do Instituto de Ciências Sociais da UMinho, Jorge Batista, fundador e co-CEO da Primavera Business Software Solutions e alumnus da Escola de Engenharia, e Nuno P. Monteiro, professor de Ciência Política na Universidade de Yale (EUA) e alumnus da Escola de Economia e Gestão.
Rui Vieira de Castro assegura que esta aposta forte da UMinho em convidar alumni para dar o seu testemunho aos actuais estudantes é uma forma de demonstrar “diferentes percursos académicos e humanos”. Condições “decisivas para um percurso profissional de sucesso”.
Áudio:
Os testemunhos de alguns dos sete melhores alunos da UMinho.
