UMinho já tem Conselho de Ética e Provedor Institucional

Graciete Dias e Aníbal Alves foram as duas personalidades escolhidas pelo Conselho Geral da Universidade do Minho para ficar à frente do Conselho de Ética e no cargo de Provedor Institucional, respectivamente. Um novo organismo dentro da academia minhota que não tem limites no seu mandato. A tomada de posse aconteceu esta quinta-feira no Salão Nobre da Reitoria.
O Reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro enumerou, entre os desafios para o Conselho de Ética, a intervenção “na fraude académica, protecção de dados pessoais, aplicação de códigos deontológicos profissionais, actividades que envolvem pessoas, animais ou material biológico de origem humana ou animal ou a aplicação das directrizes nacionais e internacionais sobre ética e bioética”.
Graciete Dias, presidente do Conselho de Ética já colocou mãos à obra. “No próximo mês temos o desafio de realizar um regulamento que enquadre o funcionamento do órgão, bem como a criação das comissões especializadas. Nós tivemos até agora a funcionar com uma comissão ligada às ciências da vida e da saúde, outra das ciências sociais e humanas e, agora, é nossa intenção criar uma terceira na área das ciências do ambiente”, esclareceu.
No caso do Provedor Institucional, Aníbal Alves a missão passará por promover os direitos do pessoal docente e investigador e não docente, recolhendo e tratando as reclamações apresentadas, arbitrando situações de conflito, produzindo recomendações internas e contribuindo para a qualidade do ambiente académico da Universidade. Um papel que, segundo o presidente do Conselho Geral, Luís Valente de Oliveira, se enquadra na perfeição na personalidade do professor. “Só podia ser uma pessoa que conhecesse a casa, os problemas e fosse tranquila”, salientou.
Já o Provedor garantiu que vai tentar fazer com que todos se sintam ouvidos. “Penso que é importante ter alguém que não esteja dependente de hierarquias nesta função”, referiu.
