UMinho não aposta nas quatro áreas de formação em falta

A Universidade do Minho (UM) não equaciona abrir as quatro áreas de formação em falta: farmácia, desporto, agricultura e veterinária. Com 54 cursos de licenciatura e mestrado integrado, a academia minhota tem seguido um percurso de crescimento sustentado e de maior procura por parte dos estudantes que saem do ensino secundário, mas sem olhar para estas quatro áreas de formação.
Esta quarta-feira durante um balanço dos oitos anos enquanto reitor da academia minhota, António Cunha optou por referir as áreas de formação em falta e não as existentes e acabou por justificar a estratégia da instituição de ensino superior nesta matéria.
O actual reitor reconheceu que “a universidade e a região têm condições muito boas para fazer formação na área do desporto”, a academia minhota “tem uma experiência enorme”, referindo-se aos bons resultados dos estudantes da instituição nas diferentes modalidades praticadas na instituição, mas, ainda assim, sublinhou que “é um curso que está muito saturado do ponto de vista da oferta politécnica”, daí que considere “questionável” avançar ou não.
Sobre o curso de veterinária, António Cunha explicou que “é um curso fantástico na UTAD, que pode crescer”, mas é “muito caro”, sendo por isso mais uma aposta questionável na academia minhota.
Farmácia e Agricultura são outras áreas de formação em falta na UMinho, mas que também não estão no horizonte da academia.
