UMinho precisa de 12ME para requalificar Largo do Paço

Serão necessários cerca de 12 milhões de euros para avançar com o projecto de requalificação do Largo do Paço, espaço abordado no primeiro livro editado pela UMinho Editora, o “Abrir ‘o Paço’ à Cidade”, que foi apresentado oficialmente esta quarta-feira à tarde. 

Em declarações aos jornalistas, o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, avançou que neste momento a academia minhota está “atenta a todas as possibilidades que possam aparecer”, sendo que o responsável máximo da UMinho diz estar “confiante” na captação de apoios “junto de privados” para avançar com uma obra “muito exigente e ambiciosa a nível financeiro”.

O reitor recordou que a UMinho tem vindo a fazer investimentos significativos em obras de requalificação “nas paredes e telhado” da estrutura de grande interesse histórico, cultural e social para a cidade dos arcebispos e para a própria instituição de Ensino Superior. 

A academia, assegura Rui Vieira de Castro, está “muito comprometida com o projecto de requalificação” do Largo do Paço que é desde sempre a sede da UMinho e, além disso é um edifício “emblemático”.

A equipa liderada pela professora associada da Escola de Arquitectura da Universidade do Minho, Maria Manuel Oliveira, trabalhou durante três anos num relatório que agora deu origem ao livro da UMinho Editora que pode ter acesso aqui

Quais os planos, a longo prazo, para o Paço.

Segundo a autora, Maria Manuel Oliveira, o Paço teve uma Capela Palatina, que foi demolida em 1921, da qual existem poucos registos para além das imagens do zimbório de D. José de Bragança. Será necessário um estudo mais aprofundado, uma vez que “não há desenhos sobre o seu interior nem plantas”.

Maria Manuel Oliveira garante que uma “restituição física nunca será possível fazer”. Isto porque neste momento, no mesmo local, está instalada a Biblioteca Pública de Braga. O objectivo passa por “trazer à luz do dia alguns elementos que até agora não estavam identificados”, como é o caso de “uma pequena janela barroca em forma de nuvem e um arco, assim como uma porta desmontada” que se encontra no jardim da Câmara Municipal de Braga. “Está lá, não está em risco. Só temos de pensar qual o destino que lhe vamos dar”, afirma a autora.

Abrir o Paço à cidade “de forma lata, disponibilizando e contribuindo para um maior conhecimento da constituição e crescimento da cidade dos arcebispos”. Esta é já uma ambição desta e da anterior reitoria, uma vez que muitos acontecimentos têm lugar no Paço, mas a verdade é que este espaço “continua a ter um acesso condicionado”.

Vanessa Batista
Vanessa Batista

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