UMinho renova protocolos com nove empresas
Várias empresas como ABB, Ascendi, CJR, Casais, Costeira, Dst, Fundação Millennium BCP, Mota-Engil, Tabique e Top/Cype entregaram um total de 28 bolsas de estudo e mérito aos alunos do curso de Engenharia Civil. A cerimónia contou também com a renovação da assinatura dos protocolos com a UMinho.
A Vice Reitora da Universidade do Minho, Margarida Casal citou Aristóteles para reforçar que “o ensino tem raízes muito amargas, mas que tem frutos doces”, uma analogia às dificuldades que o curso de Engenharia Civil ultrapassou em 2014 devido à crise do sector. A Vice Reitora salienta ainda que a academia minhota tem todo o interesse em promover uma educação completa quer a nível científico e teórico, como a nível prático. “Esta é uma oportunidade para criarem valor e laços para que possam sair daqui mais ricos” afirmou.
José Cardoso Teixeira, director do Departamento de Engenharia Civil, revelou que as carências demonstradas em 2014 ficaram no passado, pois o número de alunos no curso de Engenharia Civil tem vindo a aumentar. Porém, a oferta de 400 finalistas ainda não é suficiente para responder às necessidades das empresas que têm investido em mão de obra de elevada especialização.
Num breve discurso, o presidente da Fundação Millennium BCP, Fernando Nogueira revelou a existência de cerca de 20 mil monumentos em Portugal sendo que apenas mil têm visitas controladas. “Falta mais investimento na gestão do património cultural pois este gera emprego, acrescenta valor à economia e é uma oportunidade de desenvolvimento e de coesão social para o país”, garante.
Recordamos que o mestrado internacional em Análise Estrutural de Monumentos e Construções Históricas (SAHC), financiado pela Fundação Millennium, recebeu o Prémio da União Europeia para o Património Cultural (Europa Nostra) em 2017, um marco de prestígio para a Universidade do Minho.
