UMinho testa equipamentos militares no Iraque

A Universidade do Minho está a testar, desde Novembro de 2018, uma linha de equipamentos militares em 31 soldados portugueses que se encontram em missão no Iraque. O projecto nasceu do consórcio AuxDefense financiado pelo Ministério da Defesa Nacional que junta a UMinho através da Plataforma Internacional Fibrenamics, o exército, a Força Aérea e cinco empresas da região norte como a Latino Confecções, LMA, Fibrauto, IDT Consulting e Sciencentris.
Há três anos que esta nova linha de capacetes, coletes, joelheiras e cotoveleiras têm vindo a ser desenvolvidas e testadas. Segundo o responsável, Ricardo Zocca, os equipamentos são “30% mais leve o que proporciona um aumento da agilidade dos soldados”, para além de “provocar uma diminuição da fadiga”.
Recorde-se que nos testes realizados os equipamentos desenvolvidos pelo AuxDefense mostraram-se, em testes de balística, “mais resistentes” do que os utilizados neste momento pelo exército assim como a choques provocados por exemplo por quedas.
De acordo com as declarações de Ricardo Zocca, o feedback dos militares demonstra que “mais de 80% dos soldados avaliaram o equipamento como bom ou muito bom”, afirma. O responsável anuncia que esta linha vai ser “implementada pelo exército português”, provavelmente, no início do ano.
A apresentação dos resultados do consórcio AuxDefense vai ser apresentado, em Lisboa, a 6 de Fevereiro. Na sessão vão ser também apresentados novos projectos. Aos microfones da Universitária, Ricardo Zocca revela que um dos trabalhos estará relacionado com “a protecção de veículos militares” assim como a “redução de peso e resistência do mesmo”.
Na capital será também discutida a perspectiva para a defesa do Portugal 2030.
