Verde Cool. Estabelecimentos comerciais vendem 63 mil menus

Entre 12 de Setembro e 13 de Outubro, 49 estabelecimentos comerciais da região do Minho facturaram, no total, mais de 220 mil euros no âmbito do roteiro Verde Cool. No balanço do evento relacionado com o vinho verde, que aconteceu esta quarta-feira, no Hotel Vila Galé, em Braga, o director-geral da Associação Comercial de Braga anunciou que foram vendidos 63 mil menus.

A quinta edição do evento decorreu durante 32 dias, menos 13 do que no ano anterior. Por essa razão, atendendo a que o “volume de vendas directas foi semelhante ao do ano passado”, Rui Marques faz um “balanço positivo” do evento. “Há ainda efeitos indirectos que não contabilizamos, que tem a ver com o facto de as pessoas irem aos espaços, gostarem do vinho e adquirirem-no depois em garrafas e packs”, complementa.

Apesar de considerar que foram “cumpridos os principais objectivos” e de “a totalidade das empresas“ ter garantido à ACB que para o ano “quer tornar a repetir a experiência”, não esconde que houve uma meta que não foi alcançada. “A nossa ambição era chegar aos 70 mil menus. Ficamos a 90% do objectivo porque apanhamos o Verde Cool no Outono, o tempo não estava agradável e as pessoas estavam menos predispostas para usufruir dos menus”, explica.

O director-geral da ACB acredita que se o evento fosse realizado no Verão o proveito financeiro poderia ser maior. Ainda assim, defende a continuidade da iniciativa no mesmo período que ocorreu este ano em 2020. Rui Marques considera que “faz sentido acontecer após as férias, de forma a suavizar um bocadinho a transição para uma época mais baixa”. 


“No Verão sinceramente não é preciso a nossa ajuda porque o mercado da região é muito dinâmico e atrativo e, portanto, não precisa destes estímulos. Interessa mais estimular nas épocas mais baixas”, explica. Estabelecimentos comerciais de Braga, Amares, Ponte da Barca, Vila Verde e Vieira do Minho aderiram ao Verde Cool 2019. 


Rui Marques espera “fazer o alargamento a outros municípios da zona do Cávado e “sobretudo integrar a divulgação e peças promocionais num suporte único para ser uma acção mais concertada e com mais músculo”. Ainda assim, alerta que, em relação “ao território que é trabalhado concretamente pela ACB”, confessa que o número de espaços aderentes já está no limite.



Estudante da Universidade do Minho vence prémio principal


A maioria dos estabelecimentos comerciais que aderem à iniciativa localiza-se em Braga. Para Altino Bessa, vereador do Turismo, este evento é importante para “dar a conhecer os diferentes espaços” que existem na região. “Através do vinho verde, conseguimos congregar vários tipos de ofertas ao nível da restauração e bebidas, que têm uma dinâmica muito interessante”, refere.


Os menus associados ao Verde Cool custaram este ano 3,5€ e tiveram uma adesão signficativa da população jovem, que é uma tendência que tem vindo a aumentar, segundo a organização. Relacionado com o evento, houve a atribuição de três prémios para as pessoas que tiveram mais reacções a fotografias tiradas ao menu escolhido e que foram publicadas nas redes sociais.


José Santos, de 20 anos, venceu o primeiro prémio. O aluno do terceiro ano da licenciatura em Gestão da Universidade do Minho considera que “o vinho verde é cada vez mais popular entre os jovens, principalmente no Minho”. Ainda assim, considera que tem “muita margem para ser ainda mais consumido”. 


Tiago Barquinha
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