Verdes querem “quebrar a floresta explosiva” portuguesa

Já arderam milhares de hectares desde o arranque de 2016 no Parque Nacional da Peneda Gerês e áreas envolventes. A informação foi deixada esta terça-feira a uma comissão do Partido Ecologista Os Verdes que reuniu em Braga com o director do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas. A reunião serviu para conhecer as dificuldades e as exigências . Ainda assim, no final da reunião, o principal responsável pelo Parque Nacional da Peneda Gerês recusou-se a prestar qualquer declaração aos jornalistas. As informações chegaram apenas dos representantes do partido ecologista. Recorde-se que o Parque Nacional da Peneda Gerês deixou de ter uma direcção própria, extinta pelo anterior governo numa perspectiva de contenção de despesas.
Reforço de recursos humanos e técnicos é um dos pedidos dos responsáveis.
Manuela Cunha, da comissão executiva dos Verdes assumiu a importância de seguir em frente com medidas previamente acordadas com António Costa na altura do acordo para a formação de um governo com o apoio da esquerda. De acordo com a porta-voz dos verdes “há que haver um ordenamento urbano-florestal, fundamental para a segurança das populações e para o desenvolvimento e garantia de uma floresta sustentável”. “Chega de eucalipto”, é outra das exigências para “quebrar a floresta explosiva” portuguesa.
No final da reunião, Armando Loureiro, da direcção regional do parque recusou prestar declarações aos jornalistas.
