Vimaranenses na rua para ver lata(da) dos estudantes da UMinho

A rainha da festa é a lata, mas são os estudantes que enchem as ruas da cidade berço.

Em coro, os novos estudantes da Universidade do Minho, acompanhados pelos alunos mais velhos, percorreram as ruas de Guimarães, com um dos pontos fortes a acontecer junto à emblemática muralha do “Aqui Nasceu Portugal”. Ali mesmo, entoaram “A Portuguesa”.

O centro histórico encheu-se para ver passar os estudantes, vestidos a rigor e elevando mensagens importantes para a sociedade. “É este o mundo que queremos?” questionaram os alunos de Contabilidade, mostrando imagens da poluição a que estão sujeitos os mares.

Sara Cardoso, do 1.º ano de Educação, contou à RUM que “ a sociedade deve ser alertada para o tema da violência doméstica” dado o elevado número de vítimas a registar, desde o início do ano. Por isso mesmo, os alunos cantaram e alertaram os que os ouviam como forma de demonstrar a sua preocupação.

Durante o percurso lá se cruzam com novos colegas e fazem novas amizades. Por isso mesmo, a nota para a actividade da AAUM só podia ser positiva. “É um dia bonito e importante”, apontou Catarina Serra, aluna que ingressou este ano em Direito.

A nova estudante partilha o sentimento de Catarina, do 1.º ano de Relações Internacionais, que está certa de que esta é uma actividade que lhe “vai ensinar coisas e permitir fazer amizades para o resto da vida”.

Francisco Marques entrou em Engenharia Textil e falou com a RUM, minutos antes da sua apresentação na tribuna, instalada em frente à Câmara Municipal. “É o início de uma nova etapa, é bastante importante para a união dos estudantes e para nos conhecermos melhor”, frisou. Da mesma opinião é Serafim Torres, novo aluno de Línguas Aplicadas. “Eu nunca tive nada assim na minha vida e estou a gostar por causa do convívio”, desvendou.

Se o dia é inesquecível para quem o vive pela primeira vez, não é menos importante para quem já o viveu no momento em que estava a chegar. Agora, já no ano de despedida, os alunos mais velhos ajudam quem chega a conhecer os cantos à casa e às cidade de Braga e Guimarães.

Cátia Teixeira é finalista de Educação Básica e considera a Latada “importante, porque ao nível da integração dos novos alunos eles conseguem estar mais juntos e unidos”. “Não é so estudar, tem que haver de tudo”, justificou.

A visão é partilhada pelo presidente da Associação Académica da UMinho (AAUM), que espera que os novos alunos “saiabam aproveitar as oportunidades, que não descurem o estudo, mas que percebam que aprender não é só nas aulas, mas em toda a esfera da academia”. 


“Pretendemos, com a Latada, trazer a academia à cidade e a cultura académica aos vimaranense, dar-lhes um dia diferente”, frisou Nuno Reis.

Quanto às milhares de latas que os alunos usam para anunciar a sua chegada, Nuno Reis explica que são, posteriormente, “depositadas num contentor para o efeito e serão reaproveitadas”.

Para quem está a chegar, o presidente da AAUM deixa uma mensagem: “Aproveitem ao máximo a academia minhota, vão ser os melhores anos da vida de cada um, sejam muito felizes neste percurso académico”.

No final da noite, a calmia volta ao centro histórico da cidade berço, porque a festa, essa, continua no Multiusos ao som de Kalhambeke e Quim Barreiros.

Liliana Oliveira
Liliana Oliveira

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